segunda-feira, 6 de julho de 2009

INTRODUÇÃO

A palavra vírus tem sua origem no latim e significa toxina ou veneno, são vistos apenas pelo microscópio eletrônico. É uma partícula basicamente protéica, são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem-se pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).

Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos

Apresenta-se sob diferentes formas: oval, esférica, cilíndrica, poliédrica ou de bastonete.
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. O vírus é formado por um capsídeo de proteínas que envolvem o ácido nucléico, que pode ser RNA (retrovirus) ou DNA (adenovirus). E já se há conhecimento hoje de vírus que possuem os dois. Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas. Além de proteger o ácido nucléico, o capsídio tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula. Alguns vírus podem apresentar lipídio, proveniente da membrana da célula onde se originaram. Um tipo de vírus ataca apenas determinados tipos de células, por que o vírus só consegue infectar a célula que tiver em sua membrana substâncias às quais ele possa se ligar. E ao invadir uma célula ele assume o comando, fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células afetadas.

Muitos vírus são formados apenas pelo nucleocaprídeo, ou seja, contem apenas o acido nucléico envolto pela cápsula protéica. Outros, no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus capsulados ou envelopados.

O primeiro vírus a ser descoberto foi o do "mosaico do tabaco", após os trabalhos de Dimitri Ivanovski e de Martinus Beijerinck em 1892 .Os vírus foram reconhecidos como agentes infecciosos menores do que as bactérias, recebendo mesmo o nome inicial de "vírus filtráveis". Isto porque, Ivanovski, usando um extrato infeccioso obtido de plantas do tabaco que apresentavam uma doença conhecida como mosaico, ao passar este extrato em filtros capazes de reter células bacterianas, constatou que o filtrado se mantinha infeccioso quando aplicado às plantas sadias. Esta descoberta específica foi logo confirmada e em poucos anos outros pesquisadores descobriram que muitas doenças importantes de plantas e de animais eram causadas por agentes semelhantes, filtráveis, ultramicroscópicos.

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