terça-feira, 28 de julho de 2009

INFLUENZA A (H1N1):

“É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.”
(http://portal.saude.gov.br)

Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A(H1N1), é um subtipo de Influenza virus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, pormutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves.”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Influenza_A_subtipo_H1N1)

Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa,
dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.

Diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1):
“Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos
e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou
vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova
gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.” (http://portal.saude.gov.br)

Como se prevenir da doença:
“Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.” (http://portal.saude.gov.br)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

IMPORTANTE

As informações contidas neste blog são para esclarecimento e ou curiosidades, não devendo, o visitante, utilizar as informações aqui contidas como intrumento de combate as viroses. O medico é o profissional indicado para diagnósticar e indicar o tratamento correto.

INTRODUÇÃO

A palavra vírus tem sua origem no latim e significa toxina ou veneno, são vistos apenas pelo microscópio eletrônico. É uma partícula basicamente protéica, são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem-se pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).

Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos

Apresenta-se sob diferentes formas: oval, esférica, cilíndrica, poliédrica ou de bastonete.
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. O vírus é formado por um capsídeo de proteínas que envolvem o ácido nucléico, que pode ser RNA (retrovirus) ou DNA (adenovirus). E já se há conhecimento hoje de vírus que possuem os dois. Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas. Além de proteger o ácido nucléico, o capsídio tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula. Alguns vírus podem apresentar lipídio, proveniente da membrana da célula onde se originaram. Um tipo de vírus ataca apenas determinados tipos de células, por que o vírus só consegue infectar a célula que tiver em sua membrana substâncias às quais ele possa se ligar. E ao invadir uma célula ele assume o comando, fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células afetadas.

Muitos vírus são formados apenas pelo nucleocaprídeo, ou seja, contem apenas o acido nucléico envolto pela cápsula protéica. Outros, no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus capsulados ou envelopados.

O primeiro vírus a ser descoberto foi o do "mosaico do tabaco", após os trabalhos de Dimitri Ivanovski e de Martinus Beijerinck em 1892 .Os vírus foram reconhecidos como agentes infecciosos menores do que as bactérias, recebendo mesmo o nome inicial de "vírus filtráveis". Isto porque, Ivanovski, usando um extrato infeccioso obtido de plantas do tabaco que apresentavam uma doença conhecida como mosaico, ao passar este extrato em filtros capazes de reter células bacterianas, constatou que o filtrado se mantinha infeccioso quando aplicado às plantas sadias. Esta descoberta específica foi logo confirmada e em poucos anos outros pesquisadores descobriram que muitas doenças importantes de plantas e de animais eram causadas por agentes semelhantes, filtráveis, ultramicroscópicos.

DESENVOLVIMENTO

Reprodução

O objetivo do vírus é se reproduzir e essa reprodução envolve dois aspectos: a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas do capsídio. O vírus entra na célula hospedeira, inibe o funcionamento do material genético da célula infectada e passa a comandar as sínteses de proteína.

O ciclo lisogênico é um dos dois ciclos usados por vírus para sua reprodução, sendo a outra o ciclo lítico. No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução, por exemplo. Os comandos do DNA viral ficam adormecidos por um tempo indeterminado. Quando ativados, o DNA viral toma controle das funções normais da célula infectada, e, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos vírus são liberados. Uma vez infectando mais células, o ciclo lisogênico continua. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis.
Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes

No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína (Capsideo).

Ciclo Reprodutivo

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:

1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.

2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.

3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.

4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.

Vírus de RNA ou DNA

Vírus de DNA são mais estáveis de que os vírus de RNA (muito mais mutagênicos): vírus de DNA possui um sistema de enzimas de reparo que corrigem os possíveis erros ocorridos durante sua replicação (esse sistema não existe em vírus de RNA ), então existe maior facilidade de obtenção de vacinas duradouras contra vírus de DNA.

Dependendo do material genético que possui, DNA ou RNA, os vírus tem ciclos de vida diferentes nas células que parasitam. Quando o material genético é o DNA, este se duplica normalmente e fabrica RNA mensageiro, que, por sua vez, produz as proteínas do capsídeo.

No caso de vírus com RNA, uma enzima especial, chamada transcriptase reversa, permite a produção de um DNA a partir do RNA viral.

Genoma viral

Um cromossomo viral pode se apresentar como uma cadeia de RNA fita simples, uma hélice de RNA fita dupla, uma cadeia circular de DNA fita simples, ou uma cadeia linear de DNA fita dupla. Além disto, apesar de alguns cromossomos virais se apresentarem como uma dupla hélice de DNA simples, dupla hélice circulares e outras dupla hélices de DNA linear ainda mais complexas, também são comuns.

VÍRUS E DOENÇAS (VIROSES)

Exemplos de doenças causadas por vírus incluem a caxumba, raiva, rubéola, sarampo, herpes, dengue, poliomielite, febre amarela.Também há a gripe, que é causado por uma variedade de vírus; a varicela ou catapora; varíola; meningite viral; AIDS, que é causada pelo HIV. Recentemente foi mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre câncer e agentes virais.

A febre é um sintoma comum a todas as infecções virais. Outros sinais característicos presentes na maioria das infecções são dor de garganta, fadiga, calafrio, dor de cabeça e perda de apetite. Mas grande parte das doenças apresenta uma sintomatologia própria

AIDS E VARÍOLA

AIDS

AIDS é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Esta sigla ( HIV) é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus.

Varíola

Classificada como uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, a varíola foi considerada erradicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1980( o vírus ainda existe). causou inúmeras epidemias, aniquilou populações inteiras (como diversas tribos de índios brasileiros) e mudou o curso da história. Marcas causadas pela doença foram encontradas na face da múmia do faraó Ramsés II. A doença atingiu também personagens importantes da história ocidental, como a rainha Maria II da Inglaterra, o rei Luis I da Espanha, o imperador José I da Áustria e o rei Luis XV da França

A varíola era uma doença infecto-contagiosa, exclusiva do homem (não sendo transmitida por outros animais, como a dengue, por exemplo), de surgimento e desenvolvimento repentinos e causada pelo Orthopoxvírus variolae, um dos maiores vírus conhecidos e que é extremamente resistente aos agentes físicos externos, como, por exemplo, variações de umidade e temperatura. A variolae pertence à família Poxviridae, a mesma dos vírus causadores de formas variantes da doença, próprias do gado bovino (a varíola bovina), dos macacos, das galinhas e dos camelos.

A transmissão ocorria de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias.

HERPES E GRIPE

Herpes

São lesões localizadas, provocadas pelo vírus da catapora, o herpes vírus, que fica incubado em um músculo do corpo e se manifesta quando há uma queda na resistência imunológica da pessoa.

Existem dois tipos principais de herpes: o simples, mais comum, que não tem cura e aparece de vez em quando; e o herpes zoster, que só ataca uma vez e imuniza a pessoa.

Ambos causam dor intensa, mas o herpes zoster provoca uma dor desesperadora porque destrói o nervo onde está alojado. Essa dor persiste por meses e até anos porque o nervo demora muito para se regenerar;

O herpes simples é contagioso e geralmente aparece no contorno dos lábios, ao lado da boca, nos órgãos genitais, nádegas e até dentro dos olhos (casos mais raros), podendo levar à cegueira.

Gripe

São viroses que atacam as vias respiratórias superiores (raramente atingem os pulmões). Causam dores de cabeça. Existem centenas de variedades desse vírus, e todos portadores de RNA, ele é bastante versátil e pode infectar diversos tipos de células humanas. A infecção começa quando o vírion adere à substâncias presentes na superfície das células (geralmente as que revestem as vias respiratórias). O vírus penetra por inteiro, diferindo-se do vírus bacteriófago que só injeta o material genético.