segunda-feira, 6 de julho de 2009

DESENVOLVIMENTO

Reprodução

O objetivo do vírus é se reproduzir e essa reprodução envolve dois aspectos: a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas do capsídio. O vírus entra na célula hospedeira, inibe o funcionamento do material genético da célula infectada e passa a comandar as sínteses de proteína.

O ciclo lisogênico é um dos dois ciclos usados por vírus para sua reprodução, sendo a outra o ciclo lítico. No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução, por exemplo. Os comandos do DNA viral ficam adormecidos por um tempo indeterminado. Quando ativados, o DNA viral toma controle das funções normais da célula infectada, e, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos vírus são liberados. Uma vez infectando mais células, o ciclo lisogênico continua. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis.
Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes

No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína (Capsideo).

Ciclo Reprodutivo

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:

1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.

2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.

3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.

4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.

Vírus de RNA ou DNA

Vírus de DNA são mais estáveis de que os vírus de RNA (muito mais mutagênicos): vírus de DNA possui um sistema de enzimas de reparo que corrigem os possíveis erros ocorridos durante sua replicação (esse sistema não existe em vírus de RNA ), então existe maior facilidade de obtenção de vacinas duradouras contra vírus de DNA.

Dependendo do material genético que possui, DNA ou RNA, os vírus tem ciclos de vida diferentes nas células que parasitam. Quando o material genético é o DNA, este se duplica normalmente e fabrica RNA mensageiro, que, por sua vez, produz as proteínas do capsídeo.

No caso de vírus com RNA, uma enzima especial, chamada transcriptase reversa, permite a produção de um DNA a partir do RNA viral.

Genoma viral

Um cromossomo viral pode se apresentar como uma cadeia de RNA fita simples, uma hélice de RNA fita dupla, uma cadeia circular de DNA fita simples, ou uma cadeia linear de DNA fita dupla. Além disto, apesar de alguns cromossomos virais se apresentarem como uma dupla hélice de DNA simples, dupla hélice circulares e outras dupla hélices de DNA linear ainda mais complexas, também são comuns.

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